Odisseia do Escritor
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 AS FACES DA HONRA

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Ademar Ribeiro
Vinícius Tadeu
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Vinícius Tadeu




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MensagemAssunto: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitimeQui Nov 13, 2014 11:07 am

AS FACES DA HONRA

Com a violência presente em todo noticiário, deve ser normal o medo que se sente. É um pesadelo diário e acordar assustado é a rotina da gente.
Aquela noite não foi diferente, um tiro ecoou e acordei de repente, mas não cheguei levantar, pois não sou tão valente.
Meio sonolento comecei a pensar em uma cena de luta das quais só ouvia falar. Aos poucos adormeci ou tive uma visão, mas podia ser um sonho começando se formar.
Vi-me em uma favela, mais especificamente em uma viela daquele estranho lugar. Havia gente falando em um linguajar diferente e mesmo sem saber por que comecei acompanhar.
— Aqui é Morte Certa e eu mando no lugá, não dô arrêgo a meganha que aqui vié pisá.
— Aquele é Chico Testa e nasceu pra matá, degolou o primeiro homem assim que aprendeu andá — falava um bajulador para o outro escutar.
O elogio fez efeito e o valente se pôs contar de tudo que tinha feito.
— O primeiro matei aos oito, pois queria me estuprá. Em casa nóis era in déis e eu o mais novim, mas logo matei o mais véio pois queria me roubá. Depois de um assalto, voltei presse lugá e uns parsa vagabundo quisero mi depená; dos três não matei um, mas fugiu pra num vortá.
— Conta pra mim du acunticido onde ocê matô um seu subrim e depois daquele otro quando, mesmo sem mardadi, matô o seu cumpadi — o puxa-saco voltou a falar, olhando pra todo lado, com muito gesticular.
— Desses num mi orguio, pur isso num vô contá, mas fica ocê sabendo qui inté cheguei chorá.
— E das suas tatuage, isso ocê pode contar — insistiu o mesmo homem no intuito de agradar.
Pur casu das otras mortis quiseru mi interná i mandaro dois puliça cum órde di mi levá. É esses dois palhaço, mais depois tem muito mais, só deixei di tatuá pur farta di lugá. Falam qui tô errado i qui tenho di pagá, mas quero quem mi defendi quando estô nesse lugá.
— Ao todo são cem mortis é o que escuto falar — movendo os dedos das mãos o outro se pôs somar.
— Até intão é isso, mais pra puliça é muito mais; colocaru na minha conta tudu qui num poderu ixplicá. Logo dispois disso mandarú muito mais genti, mas só voltô um repórti pruque num matu inocenti; foi ele qui publicô qui ninguém mi prendia, pois a tropa levava tiro sem sabe di ondi saia.
Nisso o sonho mudou para a beira do cais, no convés de um navio onde estavam um jovem e seus pais. A mulher sempre calada, no braço do filho agarrada, acompanhou a continência dos dois homens de farda.
— Pai, eu vim pedir sua benção, pois dentro de poucas horas vou sair numa missão.
— Você me pedir bença é sua obrigação, mas vinculando um motivo me causa apreensão. Esse velho lobo do mar já enfrentou furacão: ou volto com o meu navio, ou morro junto ao timão. Seja lá o que vá fazer, faça com determinação; você não veio para o mar, mas também serve à nação. Sei o filho que criei e o seu comandante também, não lhe daria as divisas se não fosse pela lei; enfrente a vida com honra dá forma que te ensinei e a morte com coragem, pois tu és bravo, eu bem sei. E se Deus Onipotente quiser te levar, a bandeira será o meu presente; e com orgulho vou guardar.
No pátio do batalhão uma companhia aguardava instrução; com seus quatro pelotões, mais os tenentes e sargentos mantidos em formação. O filho do velho marujo passou a tropa em revista, sentindo nos ombros o peso da patente de capitão.
— Você é dos meus o melhor Oficial, quis assumir o comando, mas pra mim você fez mal. Eu vejo naquele matuto uma pessoa de bem, com exceção dos soldados, os caras que ele matou eu mataria também. Você pediu a tarefa, escolheu os homens, armas e munição; vá e lute com honra, mas acabe com ele ou o traga pra prisão. Vai ser a batalha mais dura e esperada do momento, só não traga vergonha para o nosso regimento — Disse o gordo que ostentava a patente de major, já banhado de suor.
— Comandante, eu não sou de muita prosa, ou cumpro minha missão, ou volto num caixão.
E a tropa foi marchando, qual parada militar, mas já no pé do morro começaram a se dispersar.
O alcaguete que seria pago para o criminoso mostrar, tremia de tanto medo que precisou se limpar e quase gaguejando começou a falar:
— Capitão, eu não quero te assustar, mas nenhum desses soldados são homens para lutar. Veja o que acontece à sua frente, estão todos se escondendo, de soldado a tenente; e isso sem contar que nem um tiro sequer foi ouvido no lugar. Se aceita opinião de um medroso declarado, meu conselho é voltar.
— Já que confessa seu medo, não vou nem comentar; diga apenas o nome que ele está a usar? — Disse o Capitão, esperando muito dos homens na hora de lutar.
— Esse negócio de muitos nomes, é tudo invenção, Tião só usa esse nome porque não tem certidão; mas é homem de palavra e coragem que não falha, assim que subirem o morro vai começar a batalha.
— Ninguém morre antes da hora e não me julgue por você, que deve até fugir do que não vê. Mas se veio até aqui, no intuito de receber, ou me mostra esse Tião, ou eu mando te prender.
— Vou mostrar e sair, e não vou ficar para ver; pois atacar o Tião é pedir para morrer — disse o rapaz começando a chorar, não mais querendo ir, e só pensando em voltar.
— Vai do meu lado e me mostre o barraco onde se esconde o coitado, depois se esconda num canto e controla esse pranto.
Pulando de tronco em tronco, correndo de pedra em pedra, saltando de buraco em buraco, subiu a tropa a ladeira até avistar um barraco.
— É aquele! O primeiro da frente, Tião diz que é a guarita, a porta da comunidade, a proteção de verdade.
Enquanto o rapaz deitava no chão, a tropa se aproximava e Tião no seu barraco pra sua mulher falava:
Muié eu numa enrascada, acho que prepararu pra mim uma emboscada!
Mal ele tinha falado e o Capitão gritou quase igual um delegado.
— Tião, você está cercado! Eu vim pra te levar preso ou até para matá-lo.
— Sem intenção di disafiá, mas pra sabê como chamá; posso sabê cum quem a falá? — respondeu Tião num estalo.
— Capitão Celera, um soldado de carreira, comandante da missão.
— Capitão, eu nunca inganei ninguém, agradeçu si agi num mi inganandu tumbém.
— Eu sou homem de palavra, pergunte o que quiser e terá resposta clara.
Prá móde eu sabê, sem querê lhi ofendê, poderia mi dizê quantus home qui é qui vêm?
— Aqui têm cento e cinquenta homens, todos treinados em combate e é minha obrigação evitar que um lhe mate sem qualquer necessidade; é uma tropa de elite, com armas e munição do melhor que hoje existe.
— Eu um nêgo só, cum munição contada, num posso disperdiçá pra acabá quesa cambada. Mais si mi cabá as bala, vai di faca ou di inxada e vai ter tripa isparramada.
— Melhor sair agora e ir para a prisão do que descer esse morro carregado num caixão — deu aviso o Capitão.
— Se é assim que quer o Capitão, deixemu de lengalenga, vou sai do meu barraco i acabá com essa pendenga.
— Então, que assim seja. Venha pro campo da honra e permita que eu te veja.
— Vejo que é home di corage i num é quarquer um, mas num si isqueça, Capitão, qui quem já matô cem pode matá mais um.
— Tião, ou você vai em cana ou pra debaixo da terra e aqui nossa conversa encerra.
— Eu tumbém num quero meu fim é só o Capitão fazê di vorta o seu camim, pois sei que quando eu saí você vai está suzim.
— Tião, você não vai deixar mais mortes em seu caminho, hoje eu te levo preso, ou o mato mesmo sozinho. Agora abra essa porta e prepara pra sair ou mando uma granada e a ponho pra cair.
— Você sabe Capitão qui eu faço opinião di num mi intrega a prisão; morto sim, mas preso não. Si lança essa granada e mata um meu fiím eu deço desse morro e, lá embaixo, vai se uma guerra sem fim.
— Tião, bravata não me põe medo e não quero escutar. Sem levando você preso ou o corpo pra mostrar; eu garanto pra você que não deixo esse lugar. Não vou lançar a granada, mas pode se preparar que eu vou subir e te pegar.
— Vai u úrtimo conseio, vá pra casa sem receio e me deixa aqui em paiz cuidando dos meus fiím ou assim qui nois si topá vai se u seu fim.
Quando o Capitão rodeou o barraco já não encontrou o Tião, apenas algumas crianças deitadas pelo chão e uma mulher de joelhos, rezando com devoção.
Novamente do lado de fora, olhou para todo lado, procurou em cada canto, e não viu nenhum soldado.
Óia Capitão, num adianta prucurá, você veio pur um lado e eu fui pelo di lá, todo cabra que encontrei começou a se mijá, correro morro abaixo e sei qui num vão voltá. Mais parecia enxurrada ou uma tropa de burrada deixando esse lugá.
Tião levantou a arma engatilhada no rumo do capitão que não tremia de medo, mas de raiva da deserção.
Os dois atiraram juntos e a bala do Capitão passou raspando em Tião, mas esse foi mais certeiro, bem próximo do coração.
O Capitão desabou, Tião se aproximou e bem de perto falou:
— Esse terrero só tem um galo, i si num qué qui eu termini di ti mata, começa a cacarejá.
— Mesmo caído e ferido nunca vou pedir arrego, aponte pra minha testa e puxe logo esse dedo.
— Eu avisei Capitão, cadê as força que tinha, chegaru aqui iguar galo e fugiru comu galinha. Eu táva mi discançano i viero mi aborrecê agora u qui lhi resta é reza para morrê.
— Ó meu Pai Poderoso, eu sempre fui bom filho, pai e esposo e sempre levei a vida com fama de corajoso; a honra que carrego é o meu maior tesouro, não me falhe nessa hora ou eu morro desgostoso.
Enquanto o outro se preparava pra terminar o começado, o bravo Capitão guardou a arma no coldre, ajeitou a farda com orgulho e olhou para o Tião.
Nisso saiu a mulher e viu o ensanguentado; sem soltar um só gemido, caído quieto e calado.
— Não o mate, meu marido, pois é covardia matá home ferido.
— Pra ele façu um favô e se o mato é por respeito; fosse eu o derrotado não queria doutro jeito.
— Minha senhora eu agradeço essa sua intervenção, mas sem querer lhe ofender; seu marido tem razão. Ele prefere a morte a ir para a prisão e eu prefiro morrer depois da decepção; ver seus homens desertando fere a honra de um Oficial em comando e viver perde a razão.
— Eu num sei falá in honra, mais tenhu dignidade, tive filhos com Tião, pois é home di verdadi; mais si ele matá um ferido só vai sobrá piedadi — respondeu a mulher com muita emoção, enquanto apertava um terço em sua mão.
In briga di dois home muié num vem si metê; pur di certu in casa, não tem mais u qui fazê.
Si matá esse home é mió mi matá tumbém, pois só vivo com u Tião qui aprendi respeitá i não cum esse home qui um ferido qué matá.
Tião se pôs a pensar e em instantes voltou a falar:
— Vou ouvi minha muié, pois fais parti da minha honra a famia preservá. Vai simbora Capitão é só desce essa tria, vá rever sua famia i num vorte nesse lugá.
O Oficial se pôs em pé com muita dificuldade, começou a caminhar pensando em dignidade. A cada passo que dava a cabeça mais baixava, voltar sem os seus homens era o que mais lhe pesava. Relembrou o velho pai que sequer sem navio voltava, como podia ele voltar sem a tropa que comandava
À medida que caminhava, pra traz o morro deixava e em sua frente enxergava os mais negros caminhos. A imagem do espadim, o símbolo da autoridade, da honra e da dignidade partido em pedacinhos.
Apoiado numa pedra, com sangue escreveu nela uma palavra deserta. Tirou do cinto a pistola, enfiou o cano na ferida aberta e para acabar com o martírio acionou o gatilho.
Nem ele ouviu o tiro, abafado contra o peito, só lhe veio um pensamento como último suspiro e caiu sem um gemido: “Lamento a minha sorte, mas ao menos da minha morte Tião está protegido”.
Sem saber do sacrifício do nobre Capitão, com muita emoção, Tião da família se despedia:
— Agora eles sabe quem sou eu i dondi mi incontrá e pra mode protegê oceis é fugi ou mi matá.
E ninguém mais ouviu falar de Tião naquela região. Chico Testa, virou lenda nas favelas da cidade, um santo protegendo o bairro de Morte Certa.
Na pedra que marca o túmulo do Capitão, ainda se pode ler “HONRA” escrito por sua mão.


Última edição por Vinícius Tadeu em Sáb Nov 29, 2014 8:16 am, editado 2 vez(es)
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Ademar Ribeiro

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MensagemAssunto: Re: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitimeDom Nov 16, 2014 5:22 pm

Olá Vinícius,

Seus diálogos foram bem desenvolvidos no quesito rimas, porem mal explorados. Esse linguajar é um tanto enfadonho e atrapalha muito na leitura, sei que a condição para realizar a língua marginal era essa, mas me pareceu um tanto rudimentar e pouco atrativa. Tema muito bem abordado, mas o subgênero me deixou dúvidas. Tragédias???

É isso, parabéns e até o próximo mês. Que venha o natal e com ele presentes!
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Queirós

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MensagemAssunto: Re: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 8:38 am

Talvez esse estilo cansasse em um livro, como disse nosso amigo Ademar. A transição de cenário - para o cais - ainda no sonho, causa uma ou duas confusões que se resolvem no desenrolar da trama; você introduz seus novos personagens, e seus discursos, e tudo isso requer muita atenção dos leitores. Por outro lado, o embate entre o Capitão Celera e o Tião é sensacional.

Se me permite uma brincadeira, vejo você como um contador de histórias muito específico. Com meias furadas e de chinela, com a galera reunida no final de semana, no sítio alugado, de barba postiça e charuto de plástico:

"Senta gente, pra mó de eu contar uma história!"

"Vô cuntá du acunticido onde zé matô um seu subrim e depois mesmo sem mardadi, matô o seu cumpadi"

Gostei muito da originalidade empregada. De verdade. Diferente do nosso Ademar, fiquei bastante surpreso com sua técnica.  Queixa tenho para alguns trechos que precisam de revisão, ou para facilitar a leitura ou porque estão em desacordo com nossa fonologia. Também não percebo o sumiço do Tião, uma vez que todos fugiam dele, de quem é que fugiu o valentão?
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Vinícius Tadeu




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MensagemAssunto: Re: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitimeSeg Nov 17, 2014 9:23 am

Na verdade, revisão é sempre necessária. Eu gosto de escrever direto, sem rascunho; do tipo "faço rascunho na cabeça". Confesso que tenho dificuldades com este editor de textos do Fórum. A literatura de cordel me fascina, na juventude morei no nordeste. Quanto ao Tião, com a identidade a descoberto, prefere fugir; para proteger a família (lembre-se que ele não sabia do suicídio do Capitão).



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Rogério Silva

Rogério Silva


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MensagemAssunto: Re: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitimeQua Nov 19, 2014 10:59 am

Vinícius Tadeu

Este mês (e no anterior também!) posso dizer que li seu texto a fundo! Eheheheheheheehh...
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Tammy Marinho

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MensagemAssunto: Re: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitimeSex Dez 05, 2014 2:30 pm

Eu terei de entrar em desacordo com Ademar.
Eu gostei muito do uso dessa linguagem mais próxima a realidade do personagem, isso enriquece o texto. Entretanto, essa estrutura rítmica me incomoda. É uma questão pessoal mesmo, de gosto pessoal.

Sobre o enredo, meus parabéns!

Te espero em Dezembro.
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Vinícius Tadeu




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MensagemAssunto: Re: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitimeSex Dez 05, 2014 4:46 pm

Valeu Tammy,
A escrita rítmica, própria do Cordel, de fato pode incomodar um pouco no começo; mas quando se pega o jeito de ler fica bem divertido. Isto sem contar que é um estilo literário nordestino, ao qual apenas aderi para escrever este conto; um ensaio de versatilidade.
Meus sinceros agradecimentos pela leitura e comentário.
Abraços Fraternos.
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talysmcidreira




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MensagemAssunto: Re: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitimeSex Dez 05, 2014 6:13 pm

Olá Vinicius.
Havia lido seu texto, mas faltava dar feedback.
Gostei bastante do diálogo. Personagens se tornam marcantes. Achei o contexto sensato e a narrativa bem estruturada. O estilo Cordel não é algo que soa natural no início, para "mim", que não leio com frequência narrativas do gênero. Mas acostumar-se com a linguagem ajuda bastante. Como você mesmo disse, "quando se pega o jeito" flui de uma forma melhor. No final do conto já havia me acostumado um pouco mais com a linguagem. Achei enriquecedor ler seu texto. Fiquei imaginando o trabalho que deve ter sido escrever por conta da linguagem ( corretor automático desligado kkkk )
Parabéns!
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MensagemAssunto: Re: AS FACES DA HONRA   AS FACES DA HONRA Icon_minitime

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