Odisseia do Escritor
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 Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira

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Indy J
Patricia Souza
João Marcos Oliveira
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João Marcos Oliveira

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MensagemAssunto: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeQui Jul 31, 2014 7:39 pm


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Aquela noite na cidadezinha de Yanshin poderia ser mais uma meio às outras tão comuns que compunham sua história e que faziam de seu povoado tão ameno, mas fora memorável e jamais seria esquecida da mente dos moradores, ou talvez, da humanidade.

***

Dona Zhang preparava o almoço enquanto cantarolava, em plenos pulmões, pequenos versos populares, dando aos bisnetos que a observavam o conhecimento a ser propagado pelas gerações. Eles tentavam acompanhá-la, mas o mandarim dos dois ainda era muito infantil.
Eram exatas onze horas da manhã e o frango na bancada da cozinha, rústica como todas as casas da região, era desossado pelas mãos rugosas da mulher. A ave rechonchuda seria a grande refeição do dia e toda a família de Zhang estaria presente. Enquanto repartia as entranhas do animal e o temperava com ervas locais, a diminuta senhora notou pontinhos cinzas na carne que cortava. Desconhecia o que era, mas ignorou as manchas, pois não teria tempo de matar outro e servir à mesa, antes que os netos e os filhos chegassem.
O ensopado seria o prato principal, com o molho de Dezhou e arroz para acompanhar. Depois de algumas horas no fogo, tudo estava pronto para ser servido. Recebeu toda a família em sua singela moradia e logo todos estavam sentados e conversando.
Os mais jovens brincavam do lado de fora, no terreiro, e os mais velhos permaneceram na cozinha, acompanhando Zhang no preparo da mesa. Eram seis, o filho, a nora, o neto e sua esposa e os dois bisnetos. Nenhum deles teve tantos filhos, exceto pelos dois gêmeos.
Depois de algum tempo, a senhora colocou o conteúdo em uma grande terrina e se direcionou a mesa onde todos estavam sentados a esperando.
A sala de jantar era separada da cozinha por alguns degraus e uma cortina decorativa na porta. No meio do singelo cômodo se encontrava a mesa comprida e as cadeirinhas que a contornavam. Ao chegar com a refeição, todos olharam para a matriarca com feições sorridentes enquanto conversavam entre si, envoltos num clima familiar e íntimo. Entretanto, no meio do caminho se encontravam os dois cães da família, da raça pug. Afoitos pelo cheiro que impregnava a casa, pularam incessantemente na direção da senhora que tentou desviar dos animais, mas, com descuido, tropeçou no pequenino que se manteve próximo de seu pé e caiu com a grande terrina ao chão.
O recipiente de louça detalhado partiu-se em dezenas de pedaços, distribuindo o seu conteúdo e acabando com a grande refeição do dia. Pelo menos eles ainda teriam o arroz para degustar, caso nada fosse feito depois.
Mas não foi surpresa quando os dois animais, contentes pelo desastre que causaram, comeram furiosamente do ensopado de frango no piso. A família já não se importava com quem comeria da lambança, contanto que ajudassem na limpeza, e os cães deram o seu melhor. Conseguiram deixar a sala impecável pelas intermináveis lambidas depois de se saciarem. Comeram o suficiente para seis pessoas, o que assustou os presentes.
— Esses cães não ajudam em nada! Não sei o que deu em mim quando os escolhi — resmungou o filho. — Deveria abandoná-los.
— Nunca! Eu amo os meus cachorrinhos. — respondeu Zhang, enquanto empunhava uma vassoura de pano. — Eu jamais os colocaria na rua. Não é, fofurinhas? — acariciou o que se encontrava ao seu pé, o causador da tragédia — Eles são muito mais presentes que você, sabia?
O filho se calou.
Para uma tragédia, foram poupados de outra muito pior. Não sabiam que o quintal da família estava acometido por uma desconhecida forma de vida. Proveniente das aves, que doentes nada aparentavam, o que quer que fosse que se abrigava em seus corpos não era aprazível para a saúde humana.
O dia passou rápido. Depois de arrumar toda a confusão e de se despedir da família descontente, a senhora se dirigiu à sala, onde punha a leitura em dia e completava cruzadinhas. Desde a morte de seu fiel esposo, há vinte anos, ela se mantinha sozinha a maior parte do tempo e aprendera a trabalhar na casa de forma que não se cansasse, sempre na cozinha ou no quintal, onde plantava e criava tudo para o seu próprio consumo.
Do lado de fora da casa se encontravam todos os animais. As galinhas soltas conviviam com patos, peixes em um pequeno poço e com os cães que dormiam o dia todo sobre a horta. Zhang já não se importava com que fossem sujos de terra, tanto que raramente os banhava. Os dois foram dados pelo filho que achou melhor para a mãe tê-los como companhia. Eram irmãos, entregues aos cuidados da mulher depois da morte da mãe que os pariu nas ruas da cidade.
A senhora, entretida em seus passatempos, mal notou o decorrer das horas e, no entardecer, se levantou do baixo estofado e se direcionou à cama para dormir. Era um leito de feno e palha forrado por tecidos grossos e travesseiros ásperos de retalhos. Para ela, era o melhor que entendia por conforto. Deitou-se lentamente de lado e pôs-se a fitar o chão.
A porta do cômodo, de madeira leve e antiga, se abriu pela lateral. Ela pensou que fosse o vento, afinal aquelas monções sempre acabavam com a sua saúde, mas olhou atentamente para as sombras do quarto escuro e percebeu que eram seus cachorrinhos adentrando a casa novamente. A mulher pensou em se levantar, mas estava cansada demais, tanto que não notou que eles estavam diferentes do habitual. A pele dos dois estava descamada, mostrando por resquícios do tecido seus músculos avermelhados. As bocas que jaziam abertas por mandíbulas desproporcionais não evidenciavam uma chegada amistosa, acompanhada por grunhidos de bestas. Haviam desenvolvido patas maiores e perdido peso, motivo este de estarem tão esguios para cães da raça, e seus olhos, meio a uma secreção amarelada, encontravam-se completamente enegrecidos.
Dona Zhang não pôde fazer muito além de erguer as curtas pálpebras com força, assustada, enquanto era atacada no pescoço, na face, no ventre e onde quer que fosse abocanhada enquanto viva. Seus fiéis filhotes estavam a devorando e os seus gritos abafados não poderiam ser notados por alguém de fora dali. Passou os seus últimos momentos em agonia, sendo tingida por seu próprio sangue e recheando os estômagos caninos com seu corpo.
Os cães, satisfeitos por sua nova natureza mortífera, saíram do aposento, deixando o corpo da senhora deitado, aparentemente sem vida. Aparentemente, pois, algumas horas após seu óbito, a senhora estava de pé, descamando-se e de olhos negros. Ela teria algumas pessoas para visitar naquela noite acompanhada de seus adoráveis assassinos.


Última edição por João Marcos Oliveira em Sex Ago 08, 2014 7:42 am, editado 2 vez(es)
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Patricia Souza
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSex Ago 01, 2014 1:47 am

João, meu querido! Que final!

Confesso que estava até a metade do teu conto coçando a cabeça e me perguntando onde diabos vc queria nos levar! Qual não foi minha surpresa ao entender que era ficção científica! E com zumbis!! Até peguei aqui o meu exemplar do Protocolo Bluehand, vai que, né? E que original! Os irmãozinhos assassinos são os pugs! Quem iria imaginar! Nota dez!

Agora a parte chata, a parte que ninguém gosta, mas é pra isso que estamos aqui afinal! Eu queria ter sabido mais como era a família Zhang, suas personalidades e traços. Ficou parecendo que vc deu mais importância ao frango da refeição do que quem iria comer. (Eu entendi que era uma peça chave pra história, só penso que ficaria um tantinho melhor se vc tivesse deixado em segundo plano, só pra ser uma surpresa maior no final, entende?)

Acho que foi isso, sua narrativa é sempre agradabilíssima aos olhos! Até mês que vem! Wink
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSex Ago 01, 2014 8:04 pm

Patricia Souza escreveu:
João, meu querido! Que final!

Confesso que estava até a metade do teu conto coçando a cabeça e me perguntando onde diabos vc queria nos levar! Qual não foi minha surpresa ao entender que era ficção científica! E com zumbis!! Até peguei aqui o meu exemplar do Protocolo Bluehand, vai que, né? E que original! Os irmãozinhos assassinos são os pugs! Quem iria imaginar! Nota dez!

Agora a parte chata, a parte que ninguém gosta, mas é pra isso que estamos aqui afinal! Eu queria ter sabido mais como era a família Zhang, suas personalidades e traços. Ficou parecendo que vc deu mais importância ao frango da refeição do que quem iria comer. (Eu entendi que era uma peça chave pra história, só penso que ficaria um tantinho melhor se vc tivesse deixado em segundo plano, só pra ser uma surpresa maior no final, entende?)

Acho que foi isso, sua narrativa é sempre agradabilíssima aos olhos! Até mês que vem! Wink

Eu fiz na pressa, rs, mas adorei a crítica. Acho que acrescentarei alguns parágrafos sobre a família, pois, realmente, ela não recebeu atenção. Obrigado.
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeDom Ago 03, 2014 5:08 pm

Alô!
Pois, com um cenário alien que é o oriente e uma proposta mundana (mas instigante) que é os zumbizão, impossível não fazer uma narrativa, NO MÍNIMO, interessante. Parabéns pela criatividade e quase-impecabilidade gramatical, na moral!

Quanto ao enredo: achei interessante, sim, e surpreendente no final. Mas nada muito doido ou inovador. Além, compartilho da opinião da Patrósia: faltou construção de personagens e de cenário, acho. Me faltou imersão ao conto.
À escrita: acho umas descrições meio aleatórias e desnecessárias, contribuindo à impressão de não haver um TOM pra sua escrita, uma narrativa sem... personalidade, manja?
É isso.
Beijão Wink
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeDom Ago 03, 2014 9:53 pm

Oi garoto, eu acho q vc mandou super bem no começo do texto, mas não manteve. Mesma qualidade, o mesmo ritmo até o fim!
Eu gostei da forma como trabalhou o enredo!
Parabéns
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Ademar Ribeiro

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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeDom Ago 03, 2014 10:00 pm

Olá João. Curti muito sua história. Essa é a minha praia, porém, como você mesmo se justificou, pecou na pressa. Alguns detalhes ficaram soltos, os personagens pouco explorados e o título. Este é o nome da cidade certo? Acho que o título não figura a história. É isso! Até a próxima.
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João Marcos Oliveira

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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSeg Ago 04, 2014 2:34 pm

Eu acrescentei algumas coisinhas. Espero que tenha melhorado.
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João Marcos Oliveira

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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSeg Ago 04, 2014 2:37 pm

Indy J escreveu:
Alô!
Pois, com um cenário alien que é o oriente e uma proposta mundana (mas instigante) que é os zumbizão, impossível não fazer uma narrativa, NO MÍNIMO, interessante. Parabéns pela criatividade e quase-impecabilidade gramatical, na moral!

Quanto ao enredo: achei interessante, sim, e surpreendente no final. Mas nada muito doido ou inovador. Além, compartilho da opinião da Patrósia: faltou construção de personagens e de cenário, acho. Me faltou imersão ao conto.
À escrita: acho umas descrições meio aleatórias e desnecessárias, contribuindo à impressão de não haver um TOM pra sua escrita, uma narrativa sem... personalidade, manja?
É isso.
Beijão Wink

Eu concordo com a falta de construção dos personagens, mas acho que o cenário ficou "ok", se não, gostaria de saber onde eu poderia me aprofundar mais nele. Quanto as "descrições meio aleatórias e desnecessárias", hmm, talvez eu tenha falado um pouco sobre pequenas coisas, mas acho que foi com o propósito de ambientação e de se adequar ao tema, haha. Sobre ser "sem personalidade", eu confesso que não manjei, rs...
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSeg Ago 04, 2014 2:39 pm

Estela Goldenstein escreveu:
Oi garoto, eu acho q vc mandou super bem no começo do texto, mas não manteve. Mesma qualidade, o mesmo ritmo até o fim!
Eu gostei da forma como trabalhou o enredo!
Parabéns

O que faltou no decorrer para que eu mantivesse a mesma qualidade? Gostaria de saber se há como melhorar.
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSeg Ago 04, 2014 2:42 pm

Ademar Ribeiro escreveu:
Olá João. Curti muito sua história. Essa é a minha praia, porém, como você mesmo se justificou, pecou na pressa. Alguns detalhes ficaram soltos, os personagens pouco explorados e o título. Este é o nome da cidade certo? Acho que o título não figura a história. É isso! Até a próxima.

Sim, sim, eu fiz no mesmo dia que postei, haha. Fui inspirado pela minha cachorrinha. O título foi falta de criatividade minha, pois é o mandarim de "bestas". Achei melhor colocá-lo em parênteses.
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Weslley Reis

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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeTer Ago 05, 2014 9:29 pm

Uma boa ideia ao colocar os cachorros como assassinos. Demorei uns segundos após o final para entender isso, rs. O plot é ótimo, a execução, nem tanto. Os elementos para desenrolar a trama e a ambientação estão bem, mas os personagens deixam a desejar.

De todo modo, parabéns.
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João Marcos Oliveira

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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSex Ago 08, 2014 7:48 am

Weslley Reis escreveu:
Uma boa ideia ao colocar os cachorros como assassinos. Demorei uns segundos após o final para entender isso, rs. O plot é ótimo, a execução, nem tanto. Os elementos para desenrolar a trama e a ambientação estão bem, mas os personagens deixam a desejar.

De todo modo, parabéns.

Entendo. Faltaram mais descrição física, diálogos e pensamentos da idosa e do filho, certo? Creio que melhorasse com estes fatores... Mas eu nem cheguei a visualizar algo muito específico para eles enquanto escrevi, hehe. Obrigado. Smile
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Caio Biolcatti
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSex Ago 08, 2014 9:50 am

Cara, antes de mais nada, preciso falar que gostei demais do seu conto! Achei de uma criatividade singular e isso já valeu a pena! Quanto às críticas negativas, sinto que tenho que dar ênfase ao que os outros já falaram: Faltou certa esfericidade dos personagens, acho que a relação dela para com os filhos poderia ser mais aprofundada ("...mais presente que você.") e quando você diz que "Nenhum deles teve tantos filhos, exceto pelos dois gêmeos. " Que gêmeos? Foi falta de informação ou eu que não percebi? AEUIHIEAHUIEAUIAE Enfim, fora isso, nem tenho o que comentar de gramática aí, e entendo que você fez correndo. Mas sério, essas críticas eu só fiz por "obrigação", porque curti muito mesmo! Parabéns!!!
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSex Ago 08, 2014 10:23 am

João Marcos Oliveira escreveu:
Indy J escreveu:
Alô!
Pois, com um cenário alien que é o oriente e uma proposta mundana (mas instigante) que é os zumbizão, impossível não fazer uma narrativa, NO MÍNIMO, interessante. Parabéns pela criatividade e quase-impecabilidade gramatical, na moral!

Quanto ao enredo: achei interessante, sim, e surpreendente no final. Mas nada muito doido ou inovador. Além, compartilho da opinião da Patrósia: faltou construção de personagens e de cenário, acho. Me faltou imersão ao conto.
À escrita: acho umas descrições meio aleatórias e desnecessárias, contribuindo à impressão de não haver um TOM pra sua escrita, uma narrativa sem... personalidade, manja?
É isso.
Beijão ;)

Eu concordo com a falta de construção dos personagens, mas acho que o cenário ficou "ok", se não, gostaria de saber onde eu poderia me aprofundar mais nele. Quanto as "descrições meio aleatórias e desnecessárias", hmm, talvez eu tenha falado um pouco sobre pequenas coisas, mas acho que foi com o propósito de ambientação e de se adequar ao tema, haha. Sobre ser "sem personalidade", eu confesso que não manjei, rs...

Digo porque achei o estilo, o tom da narrativa meio inexistente... tipo um conjunto de palavras que conta uma história, mas que não me convence que eu não estou simplesmente lendo uma história.
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSex Ago 08, 2014 10:04 pm

Caio Biolcatti escreveu:
Cara, antes de mais nada, preciso falar que gostei demais do seu conto! Achei de uma criatividade singular e isso já valeu a pena! Quanto às críticas negativas, sinto que tenho que dar ênfase ao que os outros já falaram: Faltou certa esfericidade dos personagens, acho que a relação dela para com os filhos poderia ser mais aprofundada ("...mais presente que você.") e quando você diz que "Nenhum deles teve tantos filhos, exceto pelos dois gêmeos. " Que gêmeos? Foi falta de informação ou eu que não percebi? AEUIHIEAHUIEAUIAE Enfim, fora isso, nem tenho o que comentar de gramática aí, e entendo que você fez correndo. Mas sério, essas críticas eu só fiz por "obrigação", porque curti muito mesmo! Parabéns!!!

Seriam os dois bisnetos, os que estavam com ela na cozinha, mas vou explicar melhor. Obrigado, hehe.
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MensagemAssunto: Re: Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira   Yěshòu (Bestas) - João Marcos Oliveira Icon_minitimeSex Ago 08, 2014 10:05 pm

Indy J escreveu:
João Marcos Oliveira escreveu:
Indy J escreveu:
Alô!
Pois, com um cenário alien que é o oriente e uma proposta mundana (mas instigante) que é os zumbizão, impossível não fazer uma narrativa, NO MÍNIMO, interessante. Parabéns pela criatividade e quase-impecabilidade gramatical, na moral!

Quanto ao enredo: achei interessante, sim, e surpreendente no final. Mas nada muito doido ou inovador. Além, compartilho da opinião da Patrósia: faltou construção de personagens e de cenário, acho. Me faltou imersão ao conto.
À escrita: acho umas descrições meio aleatórias e desnecessárias, contribuindo à impressão de não haver um TOM pra sua escrita, uma narrativa sem... personalidade, manja?
É isso.
Beijão Wink

Eu concordo com a falta de construção dos personagens, mas acho que o cenário ficou "ok", se não, gostaria de saber onde eu poderia me aprofundar mais nele. Quanto as "descrições meio aleatórias e desnecessárias", hmm, talvez eu tenha falado um pouco sobre pequenas coisas, mas acho que foi com o propósito de ambientação e de se adequar ao tema, haha. Sobre ser "sem personalidade", eu confesso que não manjei, rs...

Digo porque achei o estilo, o tom da narrativa meio inexistente... tipo um conjunto de palavras que conta uma história, mas que não me convence que eu não estou simplesmente lendo uma história.

Entendi. Acho que não usei muitos recursos literários. Dica válida.
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