Narciso XXI

Desculpem pelo probleminha    

http://www.recantodasletras.com.br/contos/4940950

ACABEI.
Foi tão intenso!

(Crianças, crianços e adultos: tem que ler tudo, inclusive o do carlotos!!)

Cara:

Seu estilo e construção são itens impecáveis da sua escrita. Consegue manter um tom uniforme que não fica maçante de texto pra texto - ao menos não no sentido de saturação de reconhecimento de identidade (não me importo de ler diversos textos seus que percebo claramente tratar-se de outro enredo, outros personagens, outro cenário etc.)

Se tenho crítica, é quanto ao dinamismo.
Eu senti que as coisas estavam acontecendo, mas pareceram redundantes e cíclicas demais. O texto desenvolvia, desenvolvia, desenvolvia e estávamos ainda no mesmo lugar e sob a mesma situação... questão do excesso de "fluxos de pensamento" (que a Lispector tanto usa e que também eu acho redundante) que não progridem com a história. Carregam um grande valor filosófico e literário, sim, mas eu pessoalmente tenho muito mais afinidade com textos profundos que não precisam se demorar no pensamento do personagem pra passar a complexidade da situação.
É isso!

Parabéns, parabéns, parabéns!

Indy J escreveu:

ACABEI.
Foi tão intenso!

(Crianças, crianços e adultos: tem que ler tudo, inclusive o do carlotos!!)

Cara:

Seu estilo e construção são itens impecáveis da sua escrita. Consegue manter um tom uniforme que não fica maçante de texto pra texto - ao menos não no sentido de saturação de reconhecimento de identidade (não me importo de ler diversos textos seus que percebo claramente tratar-se de outro enredo, outros personagens, outro cenário etc.)

Se tenho crítica, é quanto ao dinamismo.
Eu senti que as coisas estavam acontecendo, mas pareceram redundantes e cíclicas demais. O texto desenvolvia, desenvolvia, desenvolvia e estávamos ainda no mesmo lugar e sob a mesma situação... questão do excesso de "fluxos de pensamento" (que a Lispector tanto usa e que também eu acho redundante) que não progridem com a história. Carregam um grande valor filosófico e literário, sim, mas eu pessoalmente tenho muito mais afinidade com textos profundos que não precisam se demorar no pensamento do personagem pra passar a complexidade da situação.
É isso!

Parabéns, parabéns, parabéns!

Meu nobre Gustavo,

primeiramente, agradeço muitíssimo por você ter dedicado todo este tempo a ler este conto, que é cansativo para o dinamismo de nossos dias. Você já me leu mais vezes, elogiou-me no conto "Felicidade Programada" porque era uma leitura prazerosa que nos fazia esquecer que estávamos lendo. Aqui é o contrário. Neste Narciso enfadonho, é quase que sobre o pensamento (que você localizou como valores filosófico e literário) que sobre a história.

A sua crítica persiste e eu soube dela antes mesmo de começar a escrevê-lo. Prometo que no próximo voltarei à costumeira fluidez.

Apesar das críticas que nós dois estamos a fazer a este conto, também é reconhecível que tem muita coisa acontecendo nele... coisas que, para serem explicadas verdadeiramente, necessitariam de dezenas de páginas.

Uma vez mais: muito obrigado, rapaz! Você sempre tem essa dedicação com todos!

Minha primeira questão é: tem certeza que não estourou o limite de palavras? RS

Segundo, concordo com o Gustavo na crítica, caberia uma 'enxugada' no texto, sem prejudicar a construção do personagem.

Está errado em julgar meu gosto pelo meu texto, inclusive, estou relendo Poe no momento. Só creio que forma e trama tem o mesmo peso, e meus escritos remetem mais ao ritmo da leitura do que a linguagem rebuscada.

De todo modo, teu personagem é incrível e creio que não vi nenhuma outra construção tão sólida aqui.

Parabéns.