Odisseia do Escritor
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 A Bailarina

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Ademar Ribeiro
Tammy Marinho
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Tammy Marinho

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MensagemAssunto: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeQui Out 16, 2014 11:27 pm

Spoiler:

Quando parti do seu mundo e abri meus olhos estava em Macondo, onde os Buendias circulavam entre os pasquins acusatórios pregados na parede. José Arcádio, o pai, já transfigurado em árvore, pareceu me piscar os olhos quando uma folha seca pendeu de seus galhos. Úrsula, já muito velha, me deu uma olhadela, sendo amparada pela filha Amaranta, que sorriu ao me ver. Penso que todos me reconheciam, mas por algum motivo incógnito tinham medo de se aproximar de mim. Exceto por José Arcádio, o filho, cujo sangue que eternamente descansava à porta da mãe,  se desviara e postou-se abaixo dos meus pés.  Por fim avistei Coronel Aureliano Buendia, que desfilava com seus peixinhos dourados, e ouvi o riso de Pilar Ternera ecoando por todos os lados.
Estive certo de que aquela era Macondo quando avistei as borboletas amarelas que Maurício Babilônia deixara no abandono após a morte. Elas juntaram-se a mim e ergueram-me aos céus como ocorrera a Remédios, a Bela. Foi então, ao ver toda minha criação, que a descobri. A criatura que havia criado sem saber que tinha.

Em seu corpo de menina ela lembrou-me a Nena Daconte, que Billy Sanchez deflorara no vestiário feminino. Mas seus olhos tinham um desespero eterno que eu pensava que veria somente nos olhos de Meme.
Quando se moveu com seu tutu improvisado, ela valsou com uma angústia passional própria do tango, desmitificando a graça dos passos de bailarina.  Mas na minha mente,ainda mais pesada que seus passos, vinha a pergunta: quem era ela?
Nos primeiros dias que aqui cheguei procurei por respostas. Mas nem mesmo Úrsula ou Coronel Aureliano, no alto de sua sabedoria, souberam dizer quem era.
Somente sabia-se que chegara a Macondo pouco antes de mim, e quando chegara já estava de todo desorientada. Sempre valsara daquele modo sôfrego. Movia-se como uma bailarina presa em uma caixa de música.  Não dormia, não comia e quando falava era para perguntar dele. Ele, uma criatura sem nome e sem rosto que ela jamais explicara quem era.
Eu a observava a distância quando Melquiades aproximou-se de mim.
- Criatura engraçada, não acha? - questionou-me o velho, com um riso de quem sabe das coisas.
- Eu não me lembro de tê-la criado. - eu comentei, incomodado com essas falhas da memória que já havia assombrado meus últimos anos de vida. - O que sabe dela?
- Ah, Gabo! Essa não é cria tua. -ele disse aliviando minha angústia - Não repara nas falhas? Esse comportamento mecânico. Ela é apenas um presente que resolveram te mandar.  Mas ela também não sabe disso. - Melquiades me adiantou.
Embora me aliviasse, as palavras do velho não me sanaram a curiosidade.  E sem desprender os olhos da bailarina, me dirigi a Melquiades.
- O que você sabe dela?
Melquiades riu. E sentando-se ao meu lado, começou a contar sobre como o tal presente fora a mim enviado...


Ela nascera no circo e fora criada por uma trupe de palhaços.Mas graciosa que era, logo botaram-lhe um tutu e um collant cor de terra, para ornar com a pele com cor de areia de praia. E os circenses diziam que era tão feita ao balé que depois que aprendera a dançar, ela jamais caminhara. Em seu vilarejo ela vivia em rodopios serelepes e usava de pliés graciosos quando precisava agachar-se.
Melquiades me disse que assim ela bem vivia.Até que numa noite de festividade primaveril, resolveram me dar ela.


Era uma noite onde a lua, com um brilho entristecido, apagava-se diante de rojões enfurecidos. Eles queimavam sobre as órbitas dos artistas entorpecidos que assistiam ao espetáculo entre goles de aguardente. Muito distante dos seus, ela, a bailarina,que nunca conseguira se encontrar além da dança, avistara um rastro incandescente que nenhum dos outros vira.
Ele cortara o céu como as estrelas que caíam, e demarcou seu caminho com um rastro luminoso. Estupefata com a imagem, ela ergueu-se do amontoado de palha onde antes repousava.  Embasbacada sem ao menos conseguir fechar a boca, ela abandonou aos seus sob gritos de protestos.    E na única vez que não bailara, ela rumou para a cidade em passos apressados, seguindo o feixe de luz que rasgava o céu.  
Durante toda a corrida, a bailarina manteve os olhos erguidos, enquanto o seu coração pulsava na certeza de que aquele risco incandescente era a ponte que levaria a seu destino.
Quanto mais ela corria, mais próximo avistava o feixe de luz. Ele caia por terra, e aflita ela corria ao seu encontro. Ela ansiava pelo encontro desesperadamente sem imaginar o porque. Em meio ao caminho, já dentro da cidade, a bailarina tropeçava nos passantes sem ao menos notá-los. Por um instante perdeu de vista o rastro flamejante que já alcançava a terra, e quando livrou-se da multidão, o avistou.  Não mais um feixe. Agora um homem, cujo o corpo chamuscava fogo e cinzas pelo chão.  Ela cessou,enquanto os circenses, já em seu encalço, também irromperam o passo diante da explosão cataclísmica que o corpo causou ao finalmente encontrar-se por inteiro com o solo.  
Fugiram os circenses e a multidão festiva. A bailarina, entretanto, permanecera ali, de olhar incógnito e coração pulsante. Ela fitou o homem e aproximou-se dele, aderindo os movimentos mecânicos que a transformavam em obra incompleta. Naquele instante quis de imediato tocá-lo, no entanto, por alguma razão, se viu incapaz de fazê-lo.
Permaneceu inerte, movendo apenas o rosto inexpressivo e contemplando o desconhecido com curiosidade. Ele ainda estava consciente quando caíra por terra, e ao abrir os olhos cansados, por um mísero segundo, ele a avistou e deu um sorriso sereno. A bailarina naquele instante, sentindo o coração em calmaria, descobriu que naquele encontro estava o sentido da vida. Estava prestes a contar a novidade ao desconhecido quando ele desfaleceu.
Então sussurros incompreensíveis tomaram a noite e,tocando suas trombetas, uma legião de anjos sussurrantes arrastou o corpo desacordado para uma carruagem branca, alçando vôo e sumindo na noite escura.
Ela que apenas sabia bailar, quando tentou alçar vôo perdeu a leveza dos passos. E sua dança perdeu a fluidez das bailarinas, aderindo a dramaticidade dos tristonhos tangos. E foi assim, em pisadas dramáticas, que desde então ela o buscara incansavelmente, por toda terra.Mas disse Melquiades que quando chegara a Macondo, quis seu destino que ela por aqui ficasse.

Eu apenas observei-a, agora com estranha familiaridade.  
- E ela ainda não o encontrou? - perguntei tomado pela curiosidade.
- Não, mas vai em breve. - Melquiades antecipou repleto de certeza.
- E como você sabe? - eu indaguei ao velho, que olhando pra mim apenas riu e disse.
- Porque eu estava lá, Gabo! E aquele homem era você.
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Ademar Ribeiro

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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSex Out 17, 2014 12:18 am

Olha! Uma homenagem, isso foi lindo e comovente. Mas é póstuma. Ele com certeza adoraria ter lido isso.

Tammy sua escrita está perfeita, não identifiquei nenhum problema na condução do texto. Um linguagem simples e bem conexa. Um texto bem dinâmico. Perfeito. Mas você criou muitos personagens para pouca historia. A maioria deles não tiveram vida dentro do texto. Imagino que alguns deles tenham saído da obra de Gabo. Se assim for: acho que não é interessante, ate porque nem todos leram Gabo e conhece seus personagens.

Subgênero mais do que presente, tema muito bem abordado seguindo a música como um enredo.

Esse lance da bailarina buscar pela pessoa e ao encontrar ela descobre ser o próprios Gabo, que logo se va deixando a Bailarina. Isso foi muito triste. De verdade.

Oh, meus parabéns. Belíssimo texto.


Última edição por Ademar Ribeiro em Sáb Out 18, 2014 12:05 am, editado 1 vez(es)
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Tammy Marinho

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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSex Out 17, 2014 12:25 am

Ademar Ribeiro escreveu:
Olha! Uma homenagem, isso foi lindo e comovente. Mas é póstuma. Ele com certeza adoraria ter lido isso.

Tammy sua escrita está perfeita, não indentifiquei nenhum problema na condução do texto. Um linguagem simples e bem conexa. Um texto bem dinâmico. Perfeito. Mas você criou muitos personagens para pouca historia. A maioria deles não tiveram vida dentro do texto. Imagino que alguns deles tenham saido da obra de Gabo. Se assim for: acho que não é interessante, ate porque nem todos leram Gabo e conhece seus personagens.

Subgênero mais do que presente, tema muito bem abordado seguindo a música como um enredo.

Esse lance da bailarina buscar pela pessoa e ao encontrar ela descobre ser o próprios Gabo, que logo se va deixando a Bailarina. Isso foi muito triste. De verdade.

Oh, meus parabens. Belíssimo texto.


Haha... As personagens citadas são SIM, personagens do Gabo.
Exceto por Nena Daconte todas fazem parte de 100 anos de solidão, e eu sei que nem todos os leram... haha

Não quis ser sacana, mas todos eles especificam muito bem acontecimentos extraordinários do Realismo Mágico, mais uma luz pra quem quiser.
E do mais, já disse inúmeras vezes que ESSE mês, escrevi pra Gabo.


Eu agradeço aos elogios imensamente.

E no próximo mês buscarei contextualizar dentro da compreensão geral, haha.

Mas olha sugiro a leitura de 100 anos de Solidão... Não apenas para melhor entendimento da Obra, mas para enriquecimento de vida.
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Ademar Ribeiro

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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSex Out 17, 2014 12:28 am

Tammy Marinho escreveu:
Ademar Ribeiro escreveu:
Olha! Uma homenagem, isso foi lindo e comovente. Mas é póstuma. Ele com certeza adoraria ter lido isso.

Tammy sua escrita está perfeita, não indentifiquei nenhum problema na condução do texto. Um linguagem simples e bem conexa. Um texto bem dinâmico. Perfeito. Mas você criou muitos personagens para pouca historia. A maioria deles não tiveram vida dentro do texto. Imagino que alguns deles tenham saido da obra de Gabo. Se assim for: acho que não é interessante, ate porque nem todos leram Gabo e conhece seus personagens.

Subgênero mais do que presente, tema muito bem abordado seguindo a música como um enredo.

Esse lance da bailarina buscar pela pessoa e ao encontrar ela descobre ser o próprios Gabo, que logo se va deixando a Bailarina. Isso foi muito triste. De verdade.

Oh, meus parabens. Belíssimo texto.


Haha... As personagens citadas são SIM, personagens do Gabo.
Exceto por Nena Daconte todas fazem parte de 100 anos de solidão, e eu sei que nem todos os leram... haha

Não quis ser sacana, mas todos eles especificam muito bem acontecimentos extraordinários do Realismo Mágico, mais uma luz pra quem quiser.
E do mais, já disse inúmeras vezes que ESSE mês, escrevi pra Gabo.


Eu agradeço aos elogios imensamente.

E no próximo mês buscarei contextualizar dentro da compreensão geral, haha.

Mas olha sugiro a leitura de 100 anos de Só lida o... Não apenas para melhor entendimento da Obra, mas para enriquecimento de vida.
Lerei. E novamente parabéns.
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Indy J

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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSex Out 17, 2014 10:34 pm

OI

Mano, sério, eu tava tão na vibe no começo do texto... mas senti que a partir da parte do Melquiades você quis colocar a informação que cê queria colocar, e mecanizou um pouco. Mas, sério, eu tava MUITO emocionado e tocado pelas cenas do começo... acabei me perdendo e forçando a leitura tipo do último parágrafo :///
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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSex Out 17, 2014 11:26 pm

Indy J escreveu:
OI

Mano, sério, eu tava tão na vibe no começo do texto... mas senti que a partir da parte do Melquiades você quis colocar a informação que cê queria colocar, e mecanizou um pouco. Mas, sério, eu tava MUITO emocionado e tocado pelas cenas do começo... acabei me perdendo e forçando a leitura tipo do último parágrafo :///

Gustavo, sendo, Gustavo e odiando Marinho, Tammy hahahhaha

Nha eu realmente lamento que não tenha gostado, mas fico feliz que tenha se emocionado um tiquinho.
Porque eu me emocionei de montão pra fazer saporra hahahahah

Espero que no mês que vem eu consiga tocar seu I love you

Hahaha obrigada, novamente...
Desse jeito eu vou pra mais um mês pra minha labuta de fazer tu curtir Marinho, Tammy

Beijos
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Weslley Reis

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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeTer Out 21, 2014 12:20 pm

Eu sou suspeito pra falar, então, vou tentar me focar em comentários técnicos e esquecer que você me levou de volta a Macondo e me colocou frente a frente ao velho mais lindo dessa América Latina.
O ponto alto do texto é a poesia, a organicidade dele é transposta para o leitor e tudo se torna belo. Realmente, como o Gustavo disse, há uma concentração de informações que torna algumas partes meio corridas, mas frente a história da Bailarina fechasse em si e funciona.

Ademais, o que eu poderia dizer? Eu sou ruim com comentários, mas você já sabe exatamente minha opinião sobre o texto. Está lindo. Gabo estaria orgulhoso
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Tammy Marinho

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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeTer Out 21, 2014 10:21 pm

Weslley Reis escreveu:
Eu sou suspeito pra falar, então, vou tentar me focar em comentários técnicos e esquecer que você me levou de volta a Macondo e me colocou frente a frente ao velho mais lindo dessa América Latina.
O ponto alto do texto é a poesia, a organicidade dele é transposta para o leitor e tudo se torna belo. Realmente, como o Gustavo disse, há uma concentração de informações que torna algumas partes meio corridas, mas frente a história da Bailarina fechasse em si e funciona.

Ademais, o que eu poderia dizer? Eu sou ruim com comentários, mas você já sabe exatamente minha opinião sobre o texto. Está lindo. Gabo estaria orgulhoso

"Gabo estaria orgulhoso"... o que é essa frase pra genten hein?! Que significado.
Penso que cumprimos o nosso objetivo esse mês.

Essa questão corrida eu tentarei ser mais cuidadosa em meus próximos textos.

Obrigada pelo comentário.

E que possamos aos menos em sonho voltar a Macondo todos os dias.

OFF: To comprando Cem anos de Solidão A-G-O-R-A Razz
Assim só pra tu saber HAHAHHAHAHAHAH
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zizgz




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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSáb Out 25, 2014 2:17 pm

Gosto da referência ao circo no seu texto. E gosto de trapézios, e de bailarinas. Parabéns por reencarnar em novo figurino essas personagens!
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Vinícius Tadeu




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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSeg Out 27, 2014 1:28 pm

Goste! Seu estilo me agrada. Sucesso!
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Tammy Marinho

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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSeg Out 27, 2014 1:33 pm

zizgz escreveu:
Gosto da referência ao circo no seu texto. E gosto de trapézios, e de bailarinas. Parabéns por reencarnar em novo figurino essas personagens!

Obrigada!
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Tammy Marinho

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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitimeSeg Out 27, 2014 1:37 pm

Vinícius Tadeu escreveu:
Goste! Seu estilo me agrada. Sucesso!
Muito obrigada.
Fico feliz que goste
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MensagemAssunto: Re: A Bailarina   A Bailarina Icon_minitime

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